quarta-feira, 28 de novembro de 2012

GILVANI - Publicado em 17 de novembro de 2012




















Meu nome é Gilvani da Silva Moreira, natural de Passo Fundo, Rio Grande do Sul, tenho hoje 40 anos de idade, trabalho em uma empresa de Software na área de suporte,  meu primeiro contato com o jogo de botão ocorreu por volta dos meus  6 anos de idade, onde meu irmão Gilson jogava com seus amigos no chão e não eram botões de hoje e sim botões de roupas  e jogavam no leva-leva, no começo somente ficava  olhando; quando eles paravam de jogar, então era a minha vez de me divertir , este foi o meu primeiro contato. Com passar do tempo passei  a jogar com meu irmão Gilson e o meu interesse pelo jogo foi crescendo.

Com o tempo, o jogo de botão jogado no chão, passou a ser jogado em uma mesa, denominado futebol de mesa , comecei a acompanhar  meu irmão nos campeonatos da Liga de Futebol de Mesa de Passo Fundo, nestas idas aos campeonatos fui conhecendo mais o jogo e os atletas da Liga, através do meu irmão conheci  Telmar, que foi muito importante, além de me incentivar no esporte, ganhei dele o meu primeiro time oficial de Futebol De Mesa que era Guarani (SP), pois Telmar tinha o Ponte Preta(SP); lembro que foi o próprio Telmar que fez o time de botão, e ia diariamente na casa dele jogar, embora não alcançasse na mesa. Além de Telmar o meu irmão Gilson e Doutor Rubens Posser me ensinaram e incetivaram a praticar este esporte fascinante. Lembro do meu irmão me levar no campeonato estadual, ocorrido em Passo Fundo, no qual Ronir de Rio Grande foi campeão, foi um grande incentivo ver o campeonato e me motivou a querer ser campeão estadual.

Então entrei para a Liga Passofundese  de Futebol de Mesa, onde comecei a participar do campeonato dos Juniores, no qual  consagrei campeão, no ano seguinte, já estava participando da segunda divisão do campeonato , sendo que os quatro primeiros colocados passariam para a primeira divisão e obtive a quarta colocação, fiquei muito feliz com o resultado, por que não acreditava que passaria para a primeira divisão e estaria jogando com os melhores botonistas da cidade. A minha primeira participação da primeira divisão foi excelente, pois ganhei o campeonato, sendo até aquela data o jogador mais novo do estado a ganhar  um campeonato municipal, segundo o jornal da FGFM de 1987.

A partir desta data comecei a colecionar títulos, sagrando-me várias vezes  Campeão Municipal, Taça Passo Fundo e Torneios Municipal. Iniciei nos campeonatos estaduais sem sucesso, pois não tinha nenhuma  experiência , e o nervosismo diante dos melhores dos estado , prevalecia, porém jogar com eles me dava uma satisfação imensa e já era uma grande vitória estar lá.





















A vontade de vencer era imensa, comecei a me preparar com o foco no estadual, através de muitos treinos durante alguns anos, conquistei em 2002 na cidade de Bagé o Campeonato Estadual, para min foi o máximo, pois foi algo que almejava deste que entrei para Liga e vi pela primeira vez um campeonato estadual, e ainda considero o Campeonato Estadual o mais importante, sendo que é um campeonato difícil, por ser um celeiro de ter os melhores botonistas do Brasil. Neste mesmo ano participei do campeonato Brasileiro na cidade de Salvador (BA), no qual tive excelente resultado de vice-campeão. No ano seguinte (2003) tornei Campeão Brasileiro na cidade do Rio de Janeiro, sendo que a disputa final foi com o grande botonista Alex Degani, no qual considero um dos melhores jogadores, esta conquista foi fantástica; Em 2004 representando  Internacional na cidade de Florianopolis (SC), tornei
Bi – Campeão Brasileiro, integrando o ranque dos melhores botonistas  do Rio Grande do Sul, junto com muitos que admiro deste o meu inicio no futebol de mesa.

Na minha permanência no Clube do Internacional, ressalto que venci todos os campeonatos e torneios internos realizados internamente  e conquistei  invicto o Metropolitano, estas conquistas no mesmo ano, foram muito importantes e inesqueciveis. No ano seguinte retorno para Passo Fundo. Em 2007 recebo o convite do Grêmio de integrar seu quadro de botonista, fiquei imensamente satisfeito , sendo que era um dos meus sonhos, jogar no clube, pois sou tricolor, também venci algumas competições no Grêmio. Retornando a Passo Fundo, reintegro a ABP. Contudo eu juntamente com meu irmão Gilson, tínhamos um sonho, de ter nossa própria associação, então surge em 2011 Manchester Futebol Clube (Departamento de Futebol de Mesa), já neste ano (2012) com muito esforço e vontade, estamos jogando nas modalidades 12 toques, 1 toque cavado e 1 toque liso; Associação é composta por atletas de várias faixas etárias,  onde a experiência e a juventude se integram, pois temos no nosso quadro jogadores experientes e jogadores jovens iniciantes.; no qual temos a certeza de serem os continuadores deste esporte fascinante que é o Futebol de Mesa.

 Durante todos estes  anos colecionei vários títulos, conforme virão a seguir,  o que tenho a dizer sobre o Futebol de Mesa,  que é um esporte apaixonante, é obvio que a ganhar é importante, nós faz sentir bem, porém o que você aprende com este esporte, não tem vitória melhor, que é o respeito pelo próximo, saber perder e ganhar (humildade) ninguém é melhor que o outro, mas sim um estava melhor preparado para aquela partida e enfim, não posso deixar de mencionar as amizades que você conquista  e irá conquistar através deste esporte , esta é a grande conquista maior que um campeonato, pois amigos são eternos.

Agradeço deste já a todos que fizeram e fazem parte desta minha trajetória fascinante do Futebol de Mesa, mencionar nomes seria impossível, pois todos contribuíram com sua parcela na minha formação botonistica, porém não posso deixar de  mencionar o meu querido irmão Gilson, que me ingressou  e incentivou neste esporte fabuloso, o meu muito obrigado.

Um abraço a todos e espero que minha historia incentive novos campeões e principalmente novos botonistas, que possam descobrir o fascínio do Futebol de Mesa. Muito Obrigado meu amigo Gothe  pelo espaço que você concedeu a min e aos demais botonistas e  principalmente ao Futebol  de Mesa.




















Meus principais títulos:

Taça Passo fundo = vários

Municipais= varios

Torneios Municipais e Integrações: varios

Metropolitano equipes: campeão

Metropolitano Individual: Campeão

Internacional: Campeão de todos que participei

Grêmio: Campeão de 3 competições

Estadual Especial: campeão (2002)

Estadual Especial Equipes: Vice-Campeão

Taça RS Cavado: Vice campeão

Campeonato Brasileiro: Vice-Campeão (2002)

 Campeonato Brasileiro: Campeão (2003)

Campeonato Brasileiro: Campeão (2004)

Estadual 12 Toques: Vice Campeão Estadual (2011)


Estadual de Equipes 12 Toques: 3º colocado 2012 e atleta destaque do Campeonato.

ALAM CASARTELLI - Publicado em 23 de outubro de 2012




















Inicialmente gostaria de agradecer ao Gothe pelo convite de participar desse álbum de jogadores de futebol de mesa. Para mim é uma honra estar entre grandes amigos do passado e presente e que fazem a história desse esporte fascinante, bem como entrar para as páginas desse blog que é referência no futebol de mesa. Sou RioGrandino e como diz o Sérgio Oliveira “a terra que tem o maior número de jogadores de botão por metro quadrado”. Terra de grandes craques no esporte e com vários campeões diferentes. Embora esteja distante deles atualmente (mas eu chego lá – hehehe!), tive o meu momento quando fui campeão Estadual Junior em Guaíba e me orgulho de ser um botonista de Rio Grande e da RioGrandina. O Alex Degani diz que a RioGrandina é o Barcelona do futebol de mesa e ele mais toda a turma de amigos são o Messi, Xavi, Iniesta, etc... Os resultados mostram que jogam muito e “jogo junto com eles” também em cada campeonato, torcendo e vibrando com cada vitória. Todas sabem que a Riograndina está no meu coração e que tenho grandes amigos lá.  E sempre falo brincando que esteve por lá também, do Barcelona, o Romário, o Ronaldo, o Deco, o Rivaldo, etc.. representados pelo Márcio Machado, pelo Parada, pelo Paco, pelo Silvinho, por mim, e outros. O Silvinho é o único dessas duas gerações diferentes que ainda joga, mas alguns já estão voltando a jogar como o Márcio Machado. E é muito legal ver essa turma toda junta. Isso é o futebol de mesa: uma união entre amigos. Na última vez que fui a Rio Grande fomos até às quatro horas da manhã, tomando cerveja, comendo churrasco e é claro jogando botão. É muito bom!

O INÍCO

Mas indo diretamente a minha história, ela começou de forma semelhante à de muitos que relataram no álbum do GotheGol . Times de panelinhas, jogos no piso de casa, depois no famoso Estrelão. Meus primeiros botões foram os ditos “puxadores”. Comprávamos numa casa de esportes (ChicoSport) e eram os botões Amaurí.  Eram times coloridos e montávamos conforme a nossa escolha. Meus primeiros jogos no Estrelão foram com amigos como o Cristian Costa (o colunista famoso do GotheGol mesmo). Tínhamos em torno de 11 anos de idade. Éramos vizinhos e jogávamos em casa e, muitas vezes, quando a quantidade da gurizada era maior, no próprio corredor do prédio em que morávamos. Foi lá Pedrinho (falo com o da Academia) que conheci a Karen. E é verdade, o Cristian “pipocou”. Me lembro dela e do fato relatado por ele. Era uma gata mesmo. Se eu conseguir o telefone dela te passo. Sei que queres conhecê-la (hehehe!). Depois começamos a jogar na casa de um amigo chamado Michel (o Cristian vai lembrar) com uma mesa de compensado, as traves com rede (sensacional). Tudo feito pelo padrasto dele e que paciência tinha a mãe dele. Tinha dias que eram quase uns dez jogando. Ela teve que começar a fazer seleção de quem ia jogar. O mais legal era a ansiedade que tínhamos depois de chegar da escola, fazer os temas e ir jogar botão. Quem não passou por isso? Era uma expectativa o horário dos jogos. Era legal também o momento das negociações dos botões, as famosas trocas. Tinham botões que valiam por cinco, seis.... Eu admirava muito um time do Flamengo desse padrasto do Michel (não é o da RioGrandina). Ele tinha me dito que foi montando negociando botão por botão. Todos tinham as cores do Flamengo, mas com camadas e tamanhos diferentes. Pensei para mim, vou fazer um “igual” do Inter. Depois de mais ou menos um ano e várias negociações estava com meu time do Inter que eu mais joguei de puxadores. Algo que me marcou muito também foi um time da França que eu tive e me lembro da escalação até hoje. Era a seleção de 1986 (Bats, Amoros, Tigana, Batiston, Bossis, Platini, Rocheteau, Papin, Giresse). Escrevendo agora, chego a me emocionar lembrando daquela época.  Depois veio a época da RioGrandina.

A ÉPOCA DA RIOGRANDINA

Comecei a jogar na RioGrandina  porque o Silvinho me levou. Tinha uns 12 anos de idade. Eu e o Silvio andávamos a cavalo na praia do Cassino e ele me comentou que jogava botão numa associação. Primeiro fui jogar na casa dele na praia do Cassino e depois fui para a RioGrandina. Cheguei quando a associação estava mudando de local e inclusive ajudei a pintar as paredes. Fiz muitas amizades lá, inclusive com um dos maiores amigos meus até hoje, o Márcio Machado que foi meu padrinho de casamento; Outros amigos fiz lá também: Silvinho, Parada, Cesar, Bigode, Douglas, etc... (desculpem se esqueci alguém) e levei o Cristian Costa para jogar. Acho que influenciei o Cristian, espero que de forma positiva, em algo que ele leva para vida até hoje. Incomodávamos (essa gurizada toda) também amigos como Clair, Perazzo, Ivan, Ademir, Monteiro, Sérgio, etc... Que época muito boa!. Encontrei o Clair no mês passado em Cascavel e ambos encheram os olhos com lágrimas. Fazia 22 anos que não nos víamos e começamos a lembrar daquela época. Isso é o futebol de mesa: criar respeito, admiração, simpatia e amizades que se eternizam. Primeiro joguei na série B e fiquei em vice em praticamente todos os turnos, mas no final fui campeão pelo somatório de pontos. Meus clássicos na série B eram contra o Bigode que jogava com o América Mineiro. Quando subi para a série A meu maior clássico era contra o Silvio. Conhecíamos muito o jogo um do outro,  já que sempre fazíamos muitos amistosos. Meu primeiro time foi um América de paladon feito pelo seu Britto. O Silvio tinha uma Seleção Brasileira também de paladon. Na época o seu Britto estava “ajustando o paladon” e quando o botão batia na trave ou numa cavada muito forte lascava. Seu Brito me deu então um América que era uma “pastilha de tão fino” e me acertei muito com esse time. Eu e o Silvio íamos para casa do seu Britto também testar as réguas que ele fazia. Testem essa dizia ele. Eu e o Silvio dávamos uns cem chutes a gol. Na época a régua não era tão utilizada como hoje.  Voltando aos times... O time mesmo que me deu grandes alegrias foi o que comprei do Márcio. Era a Ponte Preta. A MACACA. Os mais antigos devem lembrar dos gritos é da MACACAAAAAA! Grito esse que começou com o Perazzo que foi o primeiro dono do time, mas que somente ficou conhecido fora de Rio Grande por minha causa (hehehe!).  O Mallet (Marcelo), que joga muito, (hoje né Marcelinho hehehe!) me lembrou meses atrás, lá no círculo, que eu jogava com uma régua verde e segundo ele que eu chutava muito. Chegou a sonhar com a régua verde e a macaca certa vez (hehehe!). Esse time me deu grandes alegrias. Fui vice em 1989 e campeão em 1990 no Estadual de Juniores. No de 1989 perdi na final para o Silvio. Adivinhem como? com um gol a bater. Não me culpem, todos que já levaram gol a bater do Silvio, mas acho que tudo começou lá. Fui a primeira grande vítima. Na época somente Livramento havia ganhado os Estaduais de Juniores. O Careca era Tri-Campeão. Já havíamos jogado o Estadual de Juniores em 1988 na cidade de Alegrete (dormimos num alojamento militar – um frio danado – me lembro até hoje) e ficamos impressionados como o Careca jogava com aquela fichinha. O Clair nos lançou um desafio para no próximo ano de chegarmos em condições de sermos campeões.  As disputas eram muito grandes. Para jogar o Estadual de Juniores tinha eliminatória interna. Eu e o Silvio ficamos treinando até as três da manhã para conhecer as mesas de Livramento e “tíramos o título deles” em 1989. Falando em Silvio, somente joguei futebol de mesa na RioGrandina por causa dele. Valeu Silvinho! És um grande amigo da infância e do presente e fico muito feliz quando vejo as nossas esposas, mais a do Alex serem amigas. E vocês sabem que a minha casa é de vocês também e fico muito feliz quando todos da RioGrandina estão lá confraternizando. Bem, voltando ao Estadual de Juniores...  Em 1990, me lembro como se fosse hoje. Foram na minha casa o Perazzo e o Sérgio Oliveira e disseram: Alam tens idade para jogar... Vai lá... Joga o Estadual de novo. Estavam com a camisa da RioGrandina e as passagens compradas. Aqui quero agradecer essas duas pessoas. Também quando encontrei o Sérgio no meu retorno ao futebol de mesa, no ano passado, vi a emoção dele ao nos encontrarmos novamente. A minha emoção também foi grande e me lembrei de imediato dessa situação do campeonato. Sempre te admirei muito Sérgio e para mim és o grande exemplo no futebol de mesa.  Já te falei pessoalmente que esse título que eu tive só aconteceu por causa tua também. Valeu! Seguindo a história, fui até Guaíba e fui Campeão. Fiz um campeonato impecável. Quando cheguei lá vi a turma do Rio Grande (na época tinha uma rivalidade grande). Eram uns seis ou sete que o De Boer tinha levado. Estavam Chambinho (valeu meu véio pelo boné do Real de presente, lembraste de mim – Obs: não deixa mais o Duda te enrolar em troca de botões) Juarez, Diogo e outros. E todos falavam: Alam tem um tal de Cristian Baptista que vai fazer frente contigo. Realmente fomos para a final os dois e o jogo foi duro. Ganhei nos Penaltis, mas acho que mereci o título pela campanha como um todo. Poucos meses atrás falei brincando para o Cristian quando o encontrei no Estadual de Equipes: foi só eu parar e tu ganhastes tudo - já sei ... ficastes com o meu futebol – hehehehe!).

O RETORNO

Vou contar agora do meu retorno 22 anos depois. Minha última partida tinha sido em 1990.... quando de repente encontrei em junho de 2011: Duda, Alex, João, Michel e Alessandro. Estavam na loja de conveniência de um posto aqui em POA. Me falaram que estavam vindo jogar botão.... Eu fui direto para o local do campeonato assistir e fiquei muito feliz vendo a RioGrandina campeã por equipes (me emocionei na entrega de troféus – me relembrou a infância). Passei também o final de semana todo revendo amigos da época de infância (Sérgio, Careca, Cristian, Leandrinho, Robson, Chambinho,  etc). O Careca então me convidou para jogar na Franzen. O Careca também é um grande amigo (perdemos muito com a sua saída da Franzen – Ele é um grande líder). Juntamente com o Leão, Caju e Robin são pessoas que me aproximei muito na Franzen e que tenho grande amizade. Também as nossas esposas fizeram amizade e é muito legal viajar junto com vocês como quando fomos para Recife. O Caju foi o cara que mais joguei amistosos no meu retorno. E eu estava apavorado. Não estou jogando nada. Não consigo chutar a gol. Depois entendi (hehehe!).  Valeu Caju pelos treinos. O Leão é um grande parceiro também de amistosos. Antes dos campeonatos fora nos reunimos para jogar e devo muito do meu crescimento no futebol de mesa nesse ano aos amistosos com ele. Valeu! És um grande parceiro! Vamos esperar o Careca ligar quando vir a Porto Alegre e tomar cerveja às custas dele. Jogando liso é claro. Te esperamos filhote! Estou com uma mesa lá em casa! Mas não vem me fazer gol como aquele em Cascavel (hehehe!).

Hoje jogo um time do Real Madrid. O Maciel me chama de Alam Madrid (valeu Maciel por ter lixado os botões – espero que venha com o teu jogo também – hehehe!). Finalizando, gostaria de dizer que precisava disso na minha vida de novo, sentir aquela adrenalina da infância e conviver com pessoas como as que cito nessa minha história. E devo isso a RioGrandina e principalmente ao Duda (amigo de colégio – me reconheceu nessa loja do posto aqui em Poa e me colocou “pilha” para ir assistir o campeonato). Duda....estou indo a Rio Grande para te libertar meu véio. Não esquece: Somos fortes porque somos unidos!

Encontrar o Duda, Michel, João, Alex, Silvio, Ronir, Eduardo (Buzina) em cada campeonato fora é muito bom! Fazer churrascos na minha casa e também chegar em Rio Grande e ver o Ademir, Perazzo, Mário, e outros é muito legal.  Conviver semanalmente com pessoas como Leão, Caju, Robin, Mano e a turma da velha guarda como diz o Caju (são muitos e não vou citar nomes para não esquecer de ninguém) torna o meu dia-a-dia melhor. Ver o Jarnis e o Márcio voltando a jogar como eu depois de anos é empolgante! Decepções existem em qualquer meio social, mas como muitos me dizem, elas sempre serão menores que a vontade de convívio entre amigos.

O FUTEBOL DE MESA NA MINHA VIDA

Para finalizar quero deixar a síntese do que é o futebol de mesa para mim referenciando o nome de seis pessoas, duas da Franzen, duas da RioGrandina e duas de outras associações. Cada uma delas da “velha e jovem” guarda do futebol de mesa. Não vou precisar falar de cada um, pois quem conhece sabe o que estou dizendo pelas pessoas que são e pelo que pude perceber, mesmo com pouco tempo de convívio, pelas atitudes, educação e postura fora e dentro da mesa. São elas: Mauro e Robin da Franzen, João e Mário da RioGrandina, Sérgio da Afumepa e Vinhas da Academia. Essas pessoas, embora existam muitas outras que poderia citar, resumem o que deve ser o futebol de mesa no meu ponto de vista. Acima de tudo respeito e educação, com a conquista de amizades e portas abertas para comer um churrasco, tomar uma cerveja e “bater uma bolinha” em qualquer associação.

Valeu pessoal !

Imagem Cortesia by Alam Casartelli

ALDYR ROSENTHAL - Publicado em 04 de outubro de 2012




















Sou filho de um casal que se conheceu em um jogo de futebol, no campo do Pelotas. Meu pai é um apaixonado por futebol desde pequeno, lá em Jaguarão, quando ficava ouvindo os jogos do campeonato carioca pelas precárias ondas curtas do rádio. Minha mãe é capaz, até hoje, de acompanhar com o maior interesse a sofisticada transmissão em HD de um Galatasaray x Arsenal e, depois, me telefonar para comentar a respeito.

Tendo sido criado num ambiente em que o futebol sempre teve muito significado, natural que eu me tornasse um fanático pelo esporte. Para gente assim, o gosto pelo mundo da bola é meio caminho andado para a paixão pelo futebol de mesa (que, em princípio, é o futebol redimensionado).

Foi lá no final dos anos 60, que eu ganhei meus primeiros times de botão. Tenho ainda guardadas essas panelinhas, é claro. O Palmeiras do Baldochi, o Inter do Scala, o Flamengo do Onça, o Corinthians do Osvaldo Cunha, o Cruzeiro do Procópio e, obviamente, o Santos do Pelé (que, não sei por que, é amarelo). A eles logo adicionei uns botões de casacão conseguidos em Jaguarão com minha tia-avó (que era viúva de um alfaiate), tampinhas variadas e uns frankensteins, feitos de plástico derretido em medidas de Leite Ninho. Agreguei, em seguida, os primeiros puxadores de osso (dizia-se que feitos na Vila Scharlau), doados por um primo mais velho e por um ex-aluno do meu pai.

A vida era simples: enquanto meu irmão brincava com suas dezenas de miniaturas de cowboys e índios, reproduzindo diálogos cinematográficos e violentos tiroteios, eu, noutro canto, levava avante renhidos jogos de intermináveis campeonatos envolvendo meus quadros e meus craques. Às vezes me aventurava em disputas nas casas da gurizada da vizinhança, nas quais a regra e a bolinha variavam de acordo com a vontade do “mandante”. Já meus jogos com o pai eram realizados na escrivaninha do escritório lá de casa, contando com goleiras que vieram do Rio de Janeiro, com traves de madeira e redes de filó (muito superiores às de plástico que acompanhavam os times panelinhas). Um luxo!

Meu time, quando criança, era o Cruzeiro de Minas, provavelmente em função do pai “ser” o Cruzeiro de Porto Alegre. Acho, também, que minha simpatia pelo time mineiro se devia ao fato de que, na época, contava com um ataque mortal, no qual alinhavam Natal, Tostão, Evaldo, Dirceu Lopes e Hilton Chaves, figurinhas que se tornaram familiares para mim através de uma nova revista que estava nas bancas e eu passara a colecionar: a Placar. Ah, e pelos cromos do álbum Ídolos do Robertão.

Se, inicialmente, qualquer superfície mais ou menos plana (até mesmo o parquet do apartamento dos meus avós) servia de palco para meus embates, o primeiro “salto de qualidade” no meu jogo aconteceu quando, como presente de aniversário, ganhei uma mesa de eucatex. Para os padrões de então ela era enorme, cercada por moldura que impedia que os jogadores caíssem toda hora ao chão. Com o maior capricho, o pai fez a marcação das linhas do campo de jogo.

No início dos anos 70 os professores do Colégio Pelotense passaram a realizar, lá mesmo, um campeonato com rodadas a cada sábado, numa regra parecida com a Gaúcha. O pai, que era professor da escola, participou desses certames de coloridos puxadores. Eu ficava só “babando” na volta das duas mesas que havia, dando palpites e, claro, torcendo. O organizador desses campeonatos era o professor Calderipe, que jogava tão bem, mas tão bem, que tornava as disputas sem graça. Além disso, ele tinha caixas e mais caixas com botões (a maioria de osso) que eu enxergava como o maior dos tesouros. Passado esse tempo todo, ainda considero o Calderipe um dos maiores jogadores que já enfrentei ou vi jogar.

Em 1973, tal campeonato foi transferido do prédio do Pelotense para a própria casa do Calderipe. Com a possibilidade de inclusão de novos jogadores, não ligados à escola, fui (até que enfim) incluído no certame, assim como um outro cara, corintiano, que usava um bigodão e que tinha um time engraçado, grandão, todo preto (feito de Paladon)... liso embaixo. Era o José Bernardo Figueira. O Figueira contou para os novos parceiros, embasbacados, que tinha disputado um certo “Campeonato Estadual” em Canguçu, numa tal de “Regra Baiana”.

Não esqueço que, lá no Calderipe, meu Cruzeirinho de puxadores mesclados venceu o Corinthians do Figueira por 3x1. Na época eu pensei: “foi o jogo da minha vida!”.

Em 1975, o trio Schlee, Calderipe e Figueira inscreveu-se para a disputa (pelo CMD de Pelotas) do Campeonato Estadual que se realizaria em Jaguarão. Para tanto o pai adquiriu na Casa da Borracha um time azul e branco e outro todo preto, lisos, cada um com dez jogadores, um goleiro e uma ficha. Consta que eram de baquelite e confeccionados por Seu Aurélio, mestre baiano da arte de fazer botões. A preparação foi penosa, pois, evidentemente, botões lisos não deslizam a contento em mesa de eucatex! Tudo era muito difícil, desde assimilar-se a regra até mesmo conseguir a bolinha com a qual seria jogado o campeonato (um botãozinho, com dois furos e lados assimétricos, usado em cuecas samba-canção).

Para nós, o Estadual de Jaguarão foi um divisor de águas: ficou para trás o jogo de botão (com sua infantil precariedade), iniciando-se a fase definitiva do futebol de mesa. Foi bem por aí que passei a jogar com meu clube de coração, o Grêmio Esportivo Brasil.

A natural necessidade de organização – seguindo tendência que já se sentia em termos estadual e nacional – culminou em 31 de maio de 1975 com a fundação da Associação Pelotense de Futebol de Mesa. Como entre os dez sócios fundadores havia alguns funcionários do Banco do Brasil, nossa primeira “casa” foi um salão junto ao ginásio da AABB. No mesmo ano, no dia seguinte ao meu 15º aniversário, batendo o Figueira por 2x1 sagrei-me Campeão Pelotense (título que repetiria em 77, 78, 79, 80 e, depois, só em 1991).




















No ano seguinte, em 76, aconteceu meu batismo em certames de maior importância. Como “campeão pelotense” fui inscrito no Campeonato Brasileiro que a Liga Jaguarense sediaria. Impressionante como Jaguarão vivia o futebol de mesa. Era uma febre. Todos tinham times e a Liga vivia lotada de jogadores. Para aquele campeonato vieram ao sul vários consagrados jogadores nordestinos, como os baianos Jomar Moura, Oldemar Seixas, Roberto Dartanhã, Hosaná Sanches e Giovani Moscowitz e os sergipanos Átila Lisa, Antônio Oliveira e Jaiminho. Que orgulho experimentei, na cerimônia de abertura, ao ter meu nome sido apresentado junto aos deles! Depois, com a bola em jogo, sem que os adversários me dessem muita atenção, fui passando de fase e, surpreendentemente, cheguei à semifinal. Lamentavelmente deparei-me com um mito: Hosaná e seu América (que havia goleado os adversários anteriores). Não deu outra: 5x1 para o negão! Depois, na decisão do terceiro lugar, mais que satisfeito, voltei a ser derrotado, pelo Luis Felipe Figueira (que jogava por Canguçu), 3x2, de virada. Nada mal para um debut!


















Dizem as más línguas que naquela época ninguém jogava nada. Pura Maldade! Poucos são as testemunhas da qualidade técnica do pessoal de então, que enfrentava “campos embarrados” com botões lisos. Ah, e era praticamente só nós, da novata APFM (e o pessoal de Caxias), que nos atrevíamos a medir forças com os excelentes jogadores de Jaguarão e, logo, de Livramento, que sempre usaram times cavados. De lembrar que os jaguarenses e santanenses, especialmente, eram habilidosíssimos, dominando completamente a arte de fechar jogadas, de “fazer porco”. Ademais, a regra não previa, ainda, limite de jogadas fechadas entre botões! Experimente, caro leitor, jogar de lisos contra cavados! Experimente, amigo, jogar de lisos contra cavados e sem limite para abertura do “chiqueirinho”!

Quando se pega o gosto pela coisa, especialmente a partir de algum resultado expressivo, não tem mais jeito. Quer-se mais, viajar, jogar, conhecer gente, outros estilos, negociar times... Foi o que aconteceu comigo. Passei a ser assíduo participante, quase que ininterruptamente, por duas décadas, dos campeonatos oficiais dentro e fora do Rio Grande do Sul (grande parte dessas vezes acompanhado pelo Figueira, meu mentor técnico e conselheiro). Numa dessas, ambos, mais meu irmão, o Pierobom (monstro do jogo de lisos) e Renato Larrossa, viajamos um dia inteiro, em fusca locado, desde Ilhéus até Itapetinga, no interior da Bahia, para disputar um Brasileiro que, inusitadamente, não acabou. No caminho, sob sol abrasante, o carburador do “beatle” entupiu! E a gente, na beira da estrada, em pleno sertão, ainda achava engraçado!

























A lógica diz que quanto mais se tentar, mais chances de se conseguir alguma coisa. Como recompensa, de tanto jogar, em que pese frustrado na maioria, logrei vencer individualmente (quando não havia separação em “modalidades” ou “categorias”) três dos quatro torneios que, entendo, constituem o Grand Slam do futebol de mesa. Ganhei o Brasileiro de 1986 (realizado na minha cidade), o Estadual de 1993 (em Santa Vitória do Palmar) e a Taça RS de 1982 (em Porto Alegre). Nesses mesmos certames finalizei os Brasileiros de 1976 (em Jaguarão) e de 1987 (no Rio de Janeiro) em 4º lugar; os Estaduais de 1996 (em Livramento) em 3º e o de 1989 (em Rio Grande) em 4º; e a Taça RS de 1999 (em Pelotas/Academia) em 2º lugar. Somente não consegui o título do Centro-Sul Brasileiro (ou Sul Brasileiro apenas), mas cheguei próximo, com uma 2ª colocação (em Rio Grande) e uma 3ª posição em 1982 (no Rio de Janeiro). 



















Antes de ser rebatizada, a Taça RS era denominada “Torneio dos Campeões” (reunindo o campeão e o vice de cada uma das entidades que integravam a União de Ligas, precursora da FGFM). Uma das suas primeiras versões aconteceu em 1982, na então sede da Afumepa, em um conjunto de salas comerciais em plena Av.Independência. Na final, de time liso, enfrentava o Claudio Luis Schemes (outro dos maiores jogadores que conheci). O Claudinho tinha sido o único adversário para quem eu perdera na fase classificatória e estava me dando um novo banho de bola. Ele colocava a bola onde queria e o meu time não parava em campo. Fez logo 2x0 e eu já estava torcendo para que tudo acabasse logo quando, de repente, em um lance pela ponta-esquerda, ele chutou a gol para fazer o terceiro. Surpresa: a bola deu no peito do meu arqueiro Castañeda e caiu no pé do meia Alceu (15°, é bom que se diga!). Gol e 1x2 no placar. O jogo seguiu e logo surgiu nova chance para o adversário. De novo meu goleiro defendeu e lançou para o Alceu. Gol! 2x2. Como segurar o cara? Busquei na caixa o único botão cavado que fazia parte do meu elenco: o nº 13, Paulo Ferro (4 mm de altura e um baita senso de posicionamento em campo!). Final de jogo. Eu radiante, o Claudio desolado. Fomos para os pênaltis e o crime se consolidou. Xavante campeão!

No Brasileiro de 1996 joguei “em casa”. Como já tinha acontecido em 1980, a APFM foi a anfitriã. Com uma campanha muito boa e “correndo por fora”, cheguei às três últimas partidas, incluindo a final (contra o parceiro Roberto Larrossa) jogando pelo empate. Lembro-me que, antes do jogo das quartas, o Claudinho me alertou: “se tu não tomares mais gol daqui para frente, vais ganhar o campeonato”. Interessante que comecei as primeiras partidas jogando com três cavados e sete lisos. Conforme fui passando de fases, sentia a necessidade de aumentar minha capacidade defensiva, o que ficaria mais fácil com a inclusão de outros defensores cavados no meu time. Mas eu não tinha mais botões cavados além daqueles três que vinham atuando. Além disso, na manhã do domingo jogaria contra o carioca Antônio Carlos Martins (outra mito do nosso jogo), precisando com ele empatar (em oportunidade anterior, em 79, no Gigantinho, havia tomado 5x0 do “Tuninho”). Não tive dúvida: durante a madrugada transformei uns pedaços de acrílico branco em dois laterais cavados (Casca e Fernandinho), “torneados” em cima do joelho com um caco de vidro. Deu certo! A defesa se consolidou e ainda venci por 1x0 (gol do Paulo Ferro, meu centromédio baixinho e cavado).






















A ida ao Estadual de Santa Vitória, em 1993 foi uma festa, quase um convescote. Fomos em três carros e a Fernanda, com quem casaria em dezembro daquele ano, me acompanhou. Ela sempre me deu sorte! Não poderia ser diferente, acabei – com base na sólida defesa (que foi vazada somente uma vez, a bater), ganhando o título. Mais importante foi que nas quartas, na semifinal e na final, chutando de ficha, ganhei nos pênaltis do Guido, do Robson e do Betão. Prova de que milagres acontecem e de meu goleiro Mauro Caetano estava muito inspirado! Inesquecível a vibração do irmãozinho, Everson, que era o presidente da APFM na ocasião (e que, poucos anos depois, para nossa tristeza, acabou morrendo no intervalo de um jogo, na nossa sede).
























Nesses últimos 37 anos somente deixei de jogar “oficialmente” na segunda metade da década passada. Chequei a pensar numa aposentadoria definitiva, mas, aos pouquinhos, retomei o gosto que perdera temporariamente. Nada, hoje, é sacrifício, comparado ao que fazia em 85/86, quando trabalhava em Panambi, a 480 km de Pelotas e, todo sábado estava na APFM para os jogos do Campeonato Pelotense. Ou à fome de bola que repartia com o amigaço Sérgio Oliveira, ambos “longe de casa”, trabalhando em Arroio Grande e utilizando a hora do almoço para amistosos no apartamento em que ele morava.

O futebol de mesa volta a ser jogo de botão, vale a pena mesmo, quando se desfruta de uma parceria legal. Quando se joga com gente que se confunde com aqueles primeiros amigos, lá na infância, com quem se disputava partidas no chão mesmo, com quem se trocava e destrocava uma parelha de zagueiros de três camadas. Com quem se ri sempre, mesmo que as hilárias histórias sejam aquelas repetidas mil vezes.

Afora isso, não tem nada melhor do que chegar na casa do meu pai, no domingo, e ser recebido por ele com a mesma pergunta: “trouxeste teu time?”

Imagens
  
Fotos cortesia by Aldyr Rosenthal Schlee

domingo, 16 de setembro de 2012

DUDA - Publicado em 25 de agosto de 2012




















RECEBI O CONVITE DE RICARDO GOTHE PARA CONTAR A MINHA ESTÓRIA NO GOTHE CROMO GOL E ACEITEI NA HORA, ENTÃO VAMOS LÁ....

MEU NOME É EDUARDO DE OLIVEIRA DOS SANTOS, SOU CONHECIDO POR TODO MUNDO COMO DUDA. TRABALHO NA EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS EM RIO GRANDE/RS. TENHO 38 ANOS E SOU CASADO.

TUDO COMEÇOU NOS ANOS 80 QUANDO EU JOGAVA “PANELINHA” COM MEU IRMÃO (NITO) E COM MEUS AMIGOS DA VIZINHANÇA, DEPOIS OS ANOS FORAM SE PASSANDO E PASSEI A JOGAR COM BOTÕES PUXADORES ONDE EU COMPRAVA NO NECA ESPORTE E NO CHICO ESPORTE. CONHECI UM CARA CHAMADO GIOVANI, QUE TINHA UMA MESA DA REGRA GAÚCHA E CONVIDOU A GURIZADA PRA FAZER UM CAMPEONATO COM UNS 12 PARTICIPANTES. FOI EM DOIS FINS DE SEMANA SEGUIDOS. CONSEGUI UM TIME EMPRESTADO DA BÉLGICA, DE 3 CAMADAS. JOGUEI O CAMPEONATO, FUI PRA FINAL COM O GIOVANE, ELE FRANCO FAVORITO, MAS CONSEGUI GANHAR DO CARA, NÃO LEMBRO O PLACAR , MAS O CARA FICOU PUTO DA CARA! ENTÃO DEPOIS DEI UM TEMPO NO BOTÃO.

COM MEUS 14 ANOS, ESTAVA NA OITAVA SÉRIE DO JUVENAL MULLER E A ALGUM TEMPO SEM JOGAR, CERCA DE 3 ANOS. NUM BELO DIA, EU E O NITO (MEU IRMÃO) PASSÁVAMOS NA RUA NAPOLEÃO LAUREANO (ESTÁVAMOS INDO NA LIVRARIA) QUANDO EU OLHO UMA PORTA ABERTA QUE DIZIA”SPORT CLUB RIO GRANDE/DEPARTAMENTO DE FUTEBOL DE MESA” E NA SALA 5 MESAS GIGANTES DE BOTÃO E UNS CARAS JOGANDO. NÃO DEU OUTRA: ENTRAMOS PARA AVERIGUAR A SITUAÇÃO. SIMPLESMENTE FICAMOS PERPLEXOS COM AQUELA SITUAÇÃO, FALAMOS COM O PESSOAL QUAL ERA O DIA EM QUE SE JOGAVA E COMEÇAMOS A FREQUENTAR OS DIAS DE RODADA. LEMBRO-ME QUE COMEÇEI A JOGAR COM UM TIME DO “BECKER” QUE MEU PAI FOI A PELOTAS BUSCAR PRA MIM E PRO MEU IRMÃO. LEMBRO-ME QUE O TIME ERA RIDÍCULO, COLADO EM TRÊS CAMADAS. DEPOIS FIZ NEGÓCIO COM O TIME, E COMPREI UM TIME DO “BRITO” QUE ERA O QUE TODOS JOGAVAM E FIQUEI BEM MAIS COMPETITIVO. FOI NO SPORT CLUB RIO GRANDE QUE CONHECI 2 PESSOAS QUE HOJE JOGAM FORA DA CIDADE, MAS QUE TENHO UM GRANDE CARINHO E UMA GRANDE AMIZADE ATÉ HOJE E ESPERO QUE PARA SEMPRE. DOIS AMIGÕES DO PEITO, SÃO ELES MAURÍCIO FERREIRA (CHAMBINHO) E CRISTIAN GONÇALVES BAPTISTA( ESTE PRA MIM , O MAIOR FECHADOR DE PORCO DO UNIVERSO). QUERO AQUI DESEJAR UM ABRAÇÃO PRA ESSAS DUAS FIGURAS. CONHECI FIGURAS COMO O LENDÁRIO RONIR RODRIGUES DE OLIVEIRA, MARIO CONSTANTINO FILHO(MANÉ), ÉVERTON PASSINHA,ÁUREO, SÉRGIO GONÇALVES, MÁRIO FERNANDO RIBEIRO, ENTRE OUTROS. NAQUELE TEMPO EXISTIAM DUAS ASSOCIAÇÕES. O SCRG LIDERADO POR LUIS ALFREDO DE BOER E A ARFM LIDERADA POR CLAIR MARQUES .OS DOIS SE ODIAVAM NAQUELE TEMPO.LEMBRO QUE UMA VEZ NO CITADINO, O CLAIR DEU UM “TABEFE” NA CARA DO SAPO QUE ERA O JUIZ DO JOGO DO PRÓPRIO CLAIR COM O BALDINO DO SCRG. O SAPO DEU 5 MINUTOS DE DESCONTO E O CLAIR VIROU BICHO! COMEÇEI A DESPONTAR EM 90 QUANDO GANHEI O FRONTEIRÃO EM SANTANA DO LIVRAMENTO, BATENDO NA FINAL O PAULO SHEMES POR UM A ZERO, O CARA ME DEU UM CALOR EM TODO O JOGO, JOGAVA MUITO. ME DEU UMA CHANCE E EU GUARDEI. ESSE JOGO EU NUNCA MAIS ME ESQUECI. ME LEMBRO QUE O “DE BOER” CHORAVA DE ALEGRIA, SAUDADES DO GORDO. EM SEGUIDA FUI JOGAR O MERGULHÃO EM SANTA VITÓRIA DO PALMAR E GANHEI TB, BATENDO O SÉRGIO PIEROBON PELO PLACAR MÍNIMO. UM FATO BIZARRO EM 90 FOI O CAMPEONATO DE ABERTURA DA AFUMERG QUE ACONTECEU NA FÁBRICA DE CORDAS. NA PRIMEIRA FASE FIZ UMA MARMELADA COM O CHAMBINHO PRA TIRAR O SILVIO FORA(O SILVIO ERA CRIA DA ARFM JUNTO COM O DOUGLAS, O PARADA, O BIGODE, O ALAM, O MÁRCIO MACHADO.EU ODIAVA O SILVIO E CIA. TUDO ISSO ERA POR CAUSA DO DE BOER QUE FAZIA A NOSSA CABEÇA.A MINHA TURMA ERA EU, O CRISTIAN, O KASKETE, O JUAREZ, O MEDUZA, O CHAMBINHO, A VACA,ETC.

















EM 90 JOGUEI MEU PRIMEIRO ESTADUAL E FUI ELIMINADO NA PRIMEIRA FASE. TAMBÉM JOGUEI O PRIMEIRO ESTADUAL DE EQUIPES EM SANTA VITÓRIA DO PALMAR,ONDE FOMOS VICE CAMPEÕES PERDENDO A FINAL PARA A AFUMEPA. NOSSA EQUIPE ERA EU, RONIR, GEISON(FILHO DO MANOEL QUE FAZ BOTÕES) E O JÉFERSON MAISONAVE. EM 91 ESTAVA EM ÓTIMA FASE E EM JAGUARÃO FIQUEI NAS QUARTAS DE FINAIS ONDE FUI ELIMINADO NOS PENALTIS PELO LUIS RODALLES.NO EQUIPES DE 91 EM PELOTAS LEVAMOS O S.C. RIO GRANDE AO TERCEIRO LUGAR NO EQUIPES. NOSSA EQUIPE ERA EU , IVAN RIBEIRO, VALTER FUÃO E O SANDRO ALMEIDA(XIMBICA). LEMBRO QUE NESSE CAMPEONATO O XIMBICA VINHA DESCENDO AS ESCADAS DO HOTEL, ESCORREGOU E SAIU ROLANDO ESCADA ABAIXO, FICOU TODO REBENTADO. LEMBRO QUE EU , MEU IRMÃO, CRISTIAN, CHAMBINHO, CASQUETE, SAPO, MEDUZA, AMEBA, DIOGO, KIBE, TERROSO(VACA) PASSÁVAMOS TODAS AS NOITES DE SÁBADO PRA DOMINGO FAZENDO CAMPEONATO, O FAMOSO “MEDUZÃO”. A GENTE ERA MUITO FOME!TE LEMBRA CRISTIAN ? NÓS NA CASA DO KASKETE CHEIRANDO AS CALCINHAS DA IRMÃ DELE ? TE LEMBRA CHAMBINHO? O KASKETE LOUCO PRA “PASSAR UM FAX” LÁ EM CASA, E EU SÓ DE RUIM NÃO DEIXEI E TU TIVESTES QUE LEVAR NA CASA DA TUA TIA? ISSO EU NUNCA ESQUECI! E OS CAMPEONATOS DE COPO D’ÁGUA NO SCRG? A VACA(TERROSO) TOMOU 32 COPOS D’ÁGUA VENCENDO O CAMPEONATO E DEPOIS FOI NO BANHEIRO VOMITAR TUDO....

OUTRO FATO MARCANTE FOI A VOADORA QUE O SANDRO DEU NO JORGE VELHO DENTRO DA SEDE, PEGOU O CARA PELAS COSTAS E QUASE ALEIJOU O JORGE VELHO.

EM 94 JOGUEI A TAÇA RS EM RIO GRANDE E FIQUEI EM TERCEIRO LUGAR, O CRISTIAN VENCEU. TB EM 94 GANHEI MEU PRIMEIRO ESTADUAL DE EQUIPES PELO S.C.R.G JUNTAMENTE COM O CRISTIAN, O JUAREZ E O KASKETE.LEMBRO QUE NA SEMIFINAL, PERDÍAMOS POR UM A ZERO E EM 5 MINUTOS VIRAMOS PRA 2 A 1. FANTÁSTICA CONQUISTA!

















FOI QUANDO EU PAREI DE JOGAR ATÉ 99, ACHEI QUE NÃO IRIA MAIS JOGAR.NO ANO 2000 VOLTEI A JOGAR , DESSA VEZ DEFENDENDO AS CORES DA AFUMERG. JOGUEI ALGUNS JOGOS E EM SEGUIDA PAREI DE NOVO. ESTAVA PERDENDO O TESÃO DO JOGO, MAS RESOLVI CONTINUAR JOGANDO.

EM 2002 FUI CAMPEÃO DA AFUMERG, NO ESTADUAL DE 2002 EM BAGÉ CAÍ NAS QUARTAS DE FINAL PERDENDO PARA JULINHO DE PASSO FUNDO POR 2 A 1.

EM 2003 NO ESPECIAL NO GRÊMIO FIQUEI EM QUARTO LUGAR, O CRISTIAN FOI O CAMPEÃO. TB EM 2003 FUI BI CAMPEÃO DE EQUIPES EM PELOTAS PELA AFUMERG JUNTAMENTE COM CRISTIAN, ALEX DEGANI E SANDRO AZEVEDO. LEMBRO QUE QUANDO TERMINOU O CAMPEONATO NO SÁBADO À NOITE O AZEVEDO PEGOU O TROFÉU E FOI EMBORA PRA RIO GRANDE, NÃO QUIS COMEMORAR COM A GENTE E LARGOU FORA!EM PELOTAS FUI VICE- CAMPEÃO CENTRO SUL BRASILEIRO SENDO BATIDO PELO MEU IRMÃO E CARRASCO ALEX DEGANI NOS PENALTIS.

















EM 2004 FOMOS QUARTO COLOCADO NO GREMIO NO EQUIPES. A EQUIPE DA AFUMERG ERA DUDA, ALEX, MICHEL E JORGE VELHO. UM FATO MARCANTE FOI QUANDO JOGÁVAMOS CONTRA A AFUMEPA, NO MEIO DA PARTIDA O JORGE VELHO TEVE UMA “VISÃO” DA MÃE DELE E FOI CHORANDO AO BANHEIRO, EU FUI ATRÁS DELE E IMPLOREI PRA ELE VOLTAR E CONTINUAR O JOGO, ELE PERTURBADO VOLTOU E JOGOU. A GENTE QUASE PERDEU DE WO. OUTRO FATO FOI A DECISÃO NA SEMIFINAL QUE FOI PROS PENALTIS E O MICHEL ERROU OS TRÊS PRIMEIROS SEM SEQUER TOCAR NA BOLINHA. TREMEU QUE NEM VARA VERDE!

EM 2005 NO ESPECIAL EM PELOTAS NOVAMENTE CAIO NAS QUARTAS DE FINAL, DESSA VEZ LEVEI UM GOL DO JONI FALTANDO TRÊS MINUTOS PARA ACABAR, EU JOGAVA PELO EMPATE, E TOMEI UM GOL DO PONTEIRO DELE QUE A BOLA SAIU ROLANDO INDO PRA FORA, BATEU NO ZAGUEIRO E MAL PASSOU A LINHA DO GOL.....FOI BRABO!!! MAS TB EM 2005 FUI BUSCAR MEU TRI CAMPEONATO DE EQUIPES COM A AFUMERG EM PELOTAS COM ALEX DEGANI, MICHEL E SANDRO ALMEIDA. LEMBRO QUE PERDÍAMOS A SEMI FINAL PRO COP E JOGÁVAMOS POR UM EMPATE. FIZ UMA JOGADA A 5 MIN DO FINAL NO FALECIDO NILSON E EMPATEI O JOGO, GARANTINDO A EQUIPE NA FINAL.

EM 2006 EM BAGÉ NO ESPECIAL, PAREI DE NOVO NAS QUARTAS DE FINAL DESSA VEZ NO SILVIO, QUE FOI O CAMPEÃO. NESTE ANO EU JÁ ERA O TRI CAMPEÃO DA AFUMERG, MAS ESTAVA DESCONTENTE COM A DESORGANIZAÇÃO DAS RODADAS, EU CHEGAVA LÁ PRA JOGAR, IA DE ÔNIBUS, NÃO ME LIGAVAM , EU CHEGAVA LÁ E NÃO JOGAVA, PERDIA A VIAGEM VÁRIAS VEZES. ISSO FOI ME DESGOSTANDO, ALÉM DISSO, UM GRANDE AMIGO MEU TINHA SE DESLOCADO PARA A ARFM(ALEX DEGANI)E JÁ ESTAVA ME BOTANDO “PILHA” PRA MIM JOGAR COM ELES....NÃO DEU OUTRA, FUI JOGAR LÁ....

FOI NA ARFM QUE CONHECI OUTRAS GRANDES PESSOAS COMO O SANDRÃO, O ADEMIR, O BUZINA, O GUGA, O CRISTIANO CALABRESA E OUTROS. MAS EU TENHO 3 AMIGOS QUE PRA MIM SÃO DIFERENCIADOS, ESSES CARAS SÃO DE UM VALOR PRA MIM MUITO SIGNIFICATIVO, NÃO SÃO IRMÃOS DE SANGUE, MAS SIM DE CORAÇÃO. O ALEX, UM CARA PODRE DE MASCARADO O QUAL TENHO UMA PROFUNDA AMIZADE E DIGO; SÓ QUEM CONHECE BEM ELE SABE DO QUE ESTOU FALANDO. OUTRO É O SILVIO, UM CARA PEQUENO, MAS DE CORAÇÃO ENORME(FORA AQUILO QUE VCS SABEM) E QUE ERRA MUITAS VEZES POR SER BOM DEMAIS COM OS OUTROS.TE AMO, ANACONDA!!!

E O OUTRO CARA É SIMPLESMENTE GENIAL!!! É O CARA, JOÃO PAULO GARIMA, O JOTA BAÍA! ESSE NÃO TEM COMENTÁRIOS, CONHEÇO ELE HÁ MENOS TEMPO, MAS PARECE QUE SÃO SÉCULOS DE AMIZADE. TENHO CERTEZA DE QUE OS TRÊS SABEM DO PODER DA NOSSA AMIZADE QUE PRA MIM PASSA POR CIMA DE TUDO E DE TODOS. AMO VOCÊS!!!

EM 2007 JÁ PELA ARFM JOGUEI O ESTADUAL ESPECIAL EM RIO GRANDE, PROMOVIDO POR NÓS, E ADIVINHEM.....SAÍ NAS QUARTAS DE NOVO, DESTA VEZ NOS PENALTIS PARA O ALESSANDRO ROSA , EXÍMIO BOTONISTA DA ARFM.

EM 2008 NO ESTADUAL ESPECIAL EM PELOTAS, BATI NA TRAVE DE NOVO E FUI VICE CAMPEÃO ESTADUAL EMPATANDO A FINAL COM ALEX DEGANI, QUE TINHA A VANTAGEM DO EMPATE . NO ESTADUAL DE EQUIPES EM PASSO FUNDO DO MESMO ANO LEVAMOS MODÉSTIA PARTE PRA MIM, A MELHOR EQUIPE DE TODOS OS TEMPOS. E NÃO DEU OUTRA. NOSSA EQUIPE ERA DIFERENCIADA. DUDA, ALEX, SILVIO E ALESSANDRO. LEMBRO QUE QUANDO FOMOS JOGAR CONTRA O GREMIO, O BRENO QUE JOGAVA NO GREMIO JUNTOU TODO O QUARTETO GREMISTA E FALOU. SEGUREM O JOGO QUE EU VOU PRA CIMA DESSE TAL DE “ALESSANDRO”.....COITADO....NÃO CONHECIA A CRIANÇA. LEVOU 7 DO ALESSANDRO.

















EM 2009 NA TAÇA RS EM PORTO ALEGRE NOVAMENTE BATI NA TRAVE E FUI VICE CAMPEÃO PERDENDO A FINAL PARA O MARCELO MALLET QUE JOGAVA PELO EMPATE. DETALHE QUE LEVEI UM GOL NA COMPETIÇÃO, O DA FINAL. TB EM 2009 FOMOS AO RIO DE JANEIRO REPRESENTAR A ARFM NO BRASILEIRO DE CLUBES, CHEGAMOS COMO FAVORITOS, FIZEMOS TUDO CERTO ATÉ A FINAL CONTRA A PORTUGUESA CARIOCA.FOMOS “GARFEADOS”, MUDARAM O REGULAMENTO QUANDO CHEGOU A FINAL E AINDA POR CIMA TROCARAM OS EMPARELHAMENTOS DA SEMI-FINAL , ME TIRARAM PRA PATO E SE FERRARAM.NO JOGO FINAL CONTRA A PORTUGUESA, TODOS OS TRÊS TIVERAM UM CHUTE PRA MATAR NO FINAL DO JOGO. EU ERREI UM CHUTE NUM PORCO NA LATERAL DO ATAQUE, O SILVIO ERROU TB O CHUTE, E O PIOR FOI O ALEX QUE ERROU UM DOIS LANCES COM A BOLA NA MEIA LUA, CHUTANDO NA TRAVE. NÃO ERA PRA NÓS, ACABAMOS PERDENDO NOS PENALTIS PRA ELES. FOI A MAIOR DERROTA DA MINHA VIDA....

EM 2010 FOMOS AO BRASILEIRO DE CLUBES NO ESPÍRITO SANTO, CHEGAMOS À FINAL CONTRA A ACADEMIA DE PELOTAS. JOGÁVAMOS PELO EMPATE, MAS O ALEX PERDIA POR 2 A 0 PARA O MATHEUS PIEROBOM, O SILVIO EMPATAVA COM O AUGUSTO E EU EMPATAVA COM O VINHAS. ME ATIREI AO ATAQUE E FALTANDO 5 MINUTOS , LANÇO UMA BOLA NA ZONA MORTA DO ATAQUE PRO PONTEIRO, O VINHAS TENTA COBRIR MAS SOBRA MEIA BOLA. É ESSA, PENSEI....CHUTEI, SAÍ GRITANDO E O ALEX CAI NO CHÃO CHORANDO QUE NEM CRIANÇA MIJADA. FOI A GLÓRIA! CAMPEÕES BRASILEIROS!!!!

O ANO DE 2011 FOI UM ANO HISTÓRICO PRA MIM. NO BRASILEIRO INDIVIDUAL EM RECIFE, FIQUEI NA SEMI FINAL TOMANDO UM GOL A BATER FALTANDO 3 MINUTOS. NO BRASILEIRO DE EQUIPES FOMOS BI CAMPEÕES EM RECIFE. NO CAMPEONATO INTERNO DA RIOGRANDINA, VENCI AS 5 ETAPAS E FUI CAMPEÃO FALTANDO TRÊS ETAPAS PRA ACABAR. E O MELHOR DE TUDO FOI SABOREAR O MEU PENTACAMPEONATO ESTADUAL DE EQUIPES EM PORTO ALEGRE COM O ALEX, SILVIO,MICHEL E JOÃO. E PARA COROAR O ANO DE 2011 FUI CAMPEÃO ESTADUAL INDIVIDUAL EM PELOTAS BATENDO O CARECA NA FINAL POR UM A ZERO. DETALHE QUE NÃO TOMEI NENHUM GOL NOS 12 JOGOS. GANHEI TB DA FEDERAÇÃO GAÚCHA O TROFÉU DE DESTAQUE DE 2011.

NESTE ANO DE 2012 COMECEI A JOGAR LISO GANHANDO UM TIME DE PRESENTE DO ALEX. COMECEI OS PRIMEIROS PASSOS NO LISO E JÁ SÓ PRO COMEÇO FUI A CAXIAS DO SUL E FIZ UM GRANDE CAMPEONATO ESTADUAL, SENDO VICE -CAMPEÃO PERDENDO A FINAL ADIVINHA PRA QUEM? PRO ALEX, O CARA É MEU ALGOZ.....VAI PRO INFERNO ALEX!!!

EM SETEMBRO VAMOS A CASCAVEL TENTAR TRAZER O TRI CAMPEONATO BRASILEIRO DE CAVADOS E QUEM SABE O INÉDITO TITULO DO INDIVIDUAL. EM NOVEMBRO VAMOS À BAHIA JOGAR O EQUIPES E O INDIVIDUAL DE LISOS. ESTOU NA ANSIEDADE ESPERANDO.

QUERO AQUI MANDAR UM ABRAÇÃO PRO ALAN, OUTRO CARA FANTÁSTICO QUE EU CONHECI NA QUARTA, QUINTA OU SEXTA SÉRIE NO JUVENAL MULLER, QUE EU NUNCA MAIS TINHA VISTO. UM CERTO DIA EM PORTO ALEGRE NUM CAMPEONATO ESTADUAL, EU ENTREI NO POSTO DE GASOLINA PRA COMPRAR REFRI E ME DEPAREI COM ESSA FIGURAÇA. FIZ ELE IR AO CAMPEONATO E NÃO DEU OUTRA. O “BUNECO VOLTOU A JOGAR” !!!! ALAN, TU TB TÁ AQUI NO MEU CORAÇÃO, PARCERIA !!! SÓ FICA TRANQUILO QUE EU SEI QUE TU TÁ QUEBRADO, PASSANDO POR UMA CRISE FINANCEIRA, MAS AS COISAS VÃO MELHORAR PRA TI MEU PARCEIRO!

BOM, VOU TERMINANDO AQUI, ABRAÇO A TODOS!!!

* Todas as imagens cortesia by Duda

AUGUSTO NEDEL - Publicado em 14 de julho de 2012



















Meu nome é Augusto Torres Nedel.  Nasci no sempre frio 09 de junho, do ano de 1983 em Passo Fundo – RS. Sou o filho caçula da família, tendo um “único” irmão, embora haja suspeitas que Grilo e Gilvani também o sejam. Hoje sou casado e tenho dois filhos, o Guilherme e o Rafael. Adoraria que os dois futuramente jogassem conosco.

Amigos, a minha história botonística começou através do meu irmão e seus amigos, pois com eles participei dos meus primeiros campeonatos de puxadores. Eu era terrível! O desafio do melhor da turma era me fazer 20 gols sem levar nenhum. Eu nunca fazia um gol no cara! Muitos gostavam de jogar comigo e nem preciso dizer o porquê.

No ano de 1995 conheci os amigos Bruno Vieira e Marcelo Vinhas. Eu havia trocado de turno no colégio um ano antes e passei a ter muito tempo livre durante às tardes, sendo que numa delas resolvi dar uma volta no meu bairro ver se encontrava algum conhecido na rua. Foi então que encontrei um grupo de abobados que naquele dia jogavam bola, sendo que a maioria deles era da minha idade. Passei a persegui-los por todo bairro para tentar me enturmar, e foi o que aconteceu. Não demorou muito para o assunto botão vir à tona, pois eles eram viciados!

Resolvi convidá-los para um jogo lá em casa, no “estrelão” do meu irmão. Meus botões eram muito piores que os deles, e eu era ainda pior em relação a eles do que ao meu irmão e seus amigos, sem contar que eles me enganaram em várias trocas de botões e o saldo só não foi pior porque eu não tinha nada muito bom para negociar.

Viramos bons amigos, entrei para o time de futebol da zona e até fui estudar no mesmo colégio do Bruno. Era uma nova e boa época de minha vida, com futebol, taco, bicicleta, sacolé, futebol de novo e muito botão.

Logo me interessei em jogar na APFM junto com meus amigos. O Bruno me vendeu um time amarelo e preto muito ruim, mas para a minha bolinha e disponibilidade de caixa estava excelente. Ainda lembro que o time custou R$ 40,00, parcelado. Com esse time, ainda em 95, joguei o hexagonal final campeonato juvenil da APFM, tendo conseguido uma ou duas vitórias.

Em 96 começamos jogando um Torneio Sub 16, organizado pelo Osmar. Fui muito bem no torneio, ficando em quarto lugar, atrás apenas de Vinhas, Bruno e Tiago Pierobom, era o meu 1° troféu. Nesse mesmo ano também joguei a 1°divisão da APFM me classificando para jogar na Divisão Especial em 97 após a saída de vários botonistas. Também joguei alguns torneios da FGFM como o Estadual Juvenil e o Estadual Especial de 97, no qual consegui pescar uma vaga.

No Juvenil, realizado em Bagé, caí na 2ª fase. A viagem foi muito boa com as trapalhadas do Sinval, a rivalidade com Zé Vitor, a amizade com o Bruno e as palhaçadas do Ochôa, que era o responsável por nós. Ochoa foi quem mais torceu, ajudou e batalhou para que jogássemos botão, devemos bastante ao nosso velhinho retranqueiro (hehe). O Guido levava para esse campeonato algo como uma dúzia de guris extremamente competitivos, sendo que a final foi jogada entre dois deles.

Fui ao Estadual Especial na companhia de Aldyr, Bruno, Osmar, Vinhas e outros. Lá conheci várias figurinhas das quais até então só conhecia suas histórias e estava louco para vê-los jogar. Caí na 2ª fase diante de Leandrinho e outros dois que não lembro. Naquele Estadual tive a oportunidade de jogar na 1ª fase com o campeão Alex, tomei 2x1 e fiquei impressionado com o jogo dele.

Mais para frente, joguei tudo que é campeonato que aparecia, inclusive um Torneio de Verão em Tramandaí, na companhia de Bruno e Zé Vitor. Lá tomei outra aula de futmesa, dessa vez de Claudio Schemes, mas o jogo foi 1x1. Joguei também o Torneio de Aniversário do GEVI, esse foi o 2° torneio em que apareci nas fotos, após fazer a final com o falecido Teixeira, de Bagé, tendo perdido o jogo por 2x1. Fato curioso foi eu ter vencido o mesmo Teixeira na 1ª fase por 5x0, já demonstrando algum descontrole emocional. Outro jogo semelhante foi uma final da Primeira Divisão da APFM contra o Edson Sapo, na qual eu tinha a vantagem do empate, saí vencendo e deixei ele fechar um “porco” no qual tomei o gol de empate. O volante que não chegou na jogada foi punido ao final do jogo. Ao estilo Nalbandian, dei um soco bem no meio dele, que por ali ficou esmigalhado.

Em 2000 foi o 4° colocado no Estadual Júnior. Esse foi o meu primeiro ano sem os amigos Bruno, Zé Vitor e Marcelo Vinhas, mas continuei junto de meus affairs, Marcelo Cepel e Paulinho Malhão.

2001 e meu primeiro e único grande título individual. Fui campeão Centro-Sul Brasileiro em Florianópolis, com direito a gol antológico nas quartas contra Rodrigo, um jogaço contra Piruka e uma grande e conturbada final contra Jefferson. Ganhei todas essas partidas nos pênaltis e devo esse título ao Bruno, grande amigo e conselheiro.

2004 – Ótimo ano, Campeão Estadual por Equipes com aquele timaço da APFM, que quase não jogou por causa do uniforme. Fui também 4° lugar nos Estadual Especial.

Em 2007 fui jogar na Academia. Por adorar a APFM, fui com o coração partido, mas acreditava que mudar de ares poderia ser uma decisão acertada, e realmente foi. Na Academia demorei um pouco para me enturmar, mas aos poucos fui fazendo grandes amigos e admirando cada vez mais o grupo fantástico que temos. Nesse ano fiquei em 3° no interno dos lisos.

Em 2008 fomos vice do Equipes em Passo Fundo em um grande campeonato. Em 2009 fui campeão do Torneio Início, e ao fim do ano montávamos uma grande equipe com “Os 3 Patetas” para o primeiro Brasileiro de Clubes, sendo 3° no livre e, principalmente, vice no liso, fazendo uma final antológica contra as feras da Bahia. Nesse confronto perdíamos por 3x0 ao final do 1° tempo e ao som de não vamos desistir, empatamos 2 jogos, Mateus encostou no placar e eu tive a grande chance de levar o jogo para as penalidades, mas desperdicei um 2 toques e acabamos perdendo o confronto por 1x0. Mesmo assim, acredito que fomos muito bem.

2010 – O GRANDE ANO BOTONÍSTICO – Bicampeão Estadual por Equipes (livre e liso), Campeão Interno Livre, vice no Liso e terceiro no Estadual Individual de Liso.

Melhores resultados:

Na APFM tive somente 1 título de uma Copa APFM, e no Campeonato Pelotense fui 2°, 3° e 4°, mas nunca campeão.

Competições Oficiais:

Equipes Livre
2000 – vice (APFM – Piruka, Valter, Edson)
2001 – 4° (APFM – Valter, Victor, Piruka)
2003 – vice (APFM – Victor, Joni, Piruka)
2004 – Campeão (APFM – Bruno, Piruka, Victor)
2005 – 3° (APFM – Charles, Bruno, Piruka)
2008 – vice (Academia – Pedrinho, Tiago Pierobom, Marcelo)
2010 – Campeão (Academia – CHEFE, Marcelo, Mateus Peirobom)
2011 – 3° (Academia – Osmar, Bruno, Marcelo)

Equipes Liso
2009 – 3° (Academia – CHEFE, Figueira, Marcelo)
2010 – Campeão ( Academia – CHEFE, Marcelo, Mateus Pierobom)
2011 – 3° (Academia – Marcelo, Osmar, Bruno)

Brasileiro de Clubes
2009 Livre – 3° (Academia – Marcelo, Mateus)
2009 Liso – Vice (Academia – Marcelo, Mateus)
2010 Livre – Vice (Academia – Mateus, Marcelo)

Centro-Sul Brasileiro Livre
2000 – Campeão – (APFM)

Estadual Especial Livre
2004 – 4° Lugar (APFM)

Estadual Especial Liso
2010 – 3° lugar (Academia)

Estadual Júnior Livre
2000 – 4° Lugar (APFM)

Na Academia fui 3 vezes vice consecutivo no liso, 1 título do livre e algumas outras boas colocações. Ganhei também os títulos de Augusto Dois Toques, Gordo Augusto, Alemão Fanfarrão, Alemão Cavador e, o principal, o Alemão que vai dar bom.

Obrigado a todos os amigos do futebol de mesa por esses ótimos anos de convívio de futebol de mesa. A amizade é nosso maior hobby e o botão nos proporciona isso.

Forte Abraço.

segunda-feira, 26 de março de 2012

EDSON (SAPO) - Publicado em 22 de março de 2012




















Recebi o convite para contar minha hi­­­­stória no Gothe Cromo Gol, aceitei na hora! Acompanho cada história e vejo o amor e dedicação de tantas feras e não só nas mesas, como principalmente fora, só colocar os times na mesa e jogar é cômodo.

Vou começar me apresentando, meu nome é Edson Luis Ferreira Pereira, também conhecido por Sapo, sou natural e moro em Pelotas e tenho 42 anos. Tudo começou quando mudei de bairro fui morar na Cohab-Fragata no início dos anos 80, logo consegui  uma turma e começamos a jogar, iniciamos com botões de acrílico de camadas todos rampas pois a bolinha era milho, tínhamos de lixar o milho pra tentar deixar ele uniforme, eu pra variar era o menos qualificado da turma, geralmente levava a lanterna pra casa, a "fera" dessa turma era o hoje conhecido radialista da rádio Guaíba o Rogério Bhoelke, o cara na época tinha no fundo da sua casa uma peça só com as tralhas dele, anotava tudo de futebol e adorava fazer estatísticas das nossas partidas, lembro que o vencedor de nosso torneio jogava com o vencedor de uma turma vizinha tipo mundial (eu nunca joguei essa partida, risos. . . ) os anos passaram, e no final da década de 80 descobri um campeonato que existia algumas quadras da minha casa. Foi aí que fui apresentado a bolinha oficial. Esse campeonato tinha várias feras: Jeferson, Ederlin e Valter, todos conhecidos na regra oficial. E eu com meu River Plate, fui lá ver e tentar jogar este campeonato. Chegando lá, fui bem recebido pelo “seu João”, pai do Botelho e dono da casa. De primeira notei que eles jogavam completamente diferente de mim e para completar meus botões eram diferentes!!! Não teria condições de jogar, então fui ao mercado! Fui no grande fabricante de puxadores: o Becker. Montada a equipe mudei de Clube, virei Fluminense e novamente era o saco de pancadas. Lembro de um jogo (o Jeferson também comentou sobre este jogo), me chamou a atenção a dedicação e a gana de vitórias de certos jogadores, eu jogava contra o Jeferson e ele começou a sangrar o nariz (acho que ele estava nervoso por jogar contra mim, rsrsrs) eu não conseguia me concentrar no jogo, preocupado, e ele nem aí jogando como se estivesse numa final de Copa. Resumindo...tomei 10x1..rsrsrsrs.
Um dia o Jeferson chegou com uma novidade: a Associação de “Botão Oficial”. Fiquei curioso e fui junto com ele, chegando lá fui recebido pelo saudoso Presidente Everson. Enchi os olhos e me encantei com aquela estrutura, com mesas enormes, botões uniformizados e técnicos com a camiseta do seu clube. Isso era final do ano de 92. Lembro que eu não tinha dinheiro para comprar um time, fiquei a tarde toda olhando os jogos, de repente, chega perto de mim o Sinval, com aquele jeito dele “e aí malandro, vais jogar ano que vem??” – falei que queria, mas não tinha time para jogar e ele na hora me respondeu: - “eu te empresto um time malandro!” Fiquei pensando, como pode uma pessoa que nunca me viu me emprestar algo? Naquela hora ganhei um grande amigo!! Time na mão,  comecei meus treinos. Aí me vi em outro dilema, não poderia ser Fluminense, pois já tinha o Diego Figueira. Retornei ao River Plate. Então início de 93, jogo a primeira divisão (divisão de acesso APFM). O campeonato terminou com 5, advinha quem foi o 5º ?? rsrsrs, mas fiquei feliz, pois meu amigo Valter foi campeão e subiu para a divisão especial. No fim do mesmo ano, aconteceu algo que me marcou muito, torneio de encerramento, o Presidente da APFM na época, o Everson, morava no mesmo bairro que eu, Jeferson, Ederlin, Valter e Botelho, nunca quis treinar com nenhum dos vizinhos, porém neste torneio ele teve que jogar com o Botelho, rimos muito e provocamos ele, dizendo que ele não podia fugir agora. Inicia o jogo no qual eu apitava, o Everson faz 1x0, alguns minutos e Botelho empata, lá pelos 20 minutos do primeiro tempo, vejo que Everson não está se sentindo bem. Falei a ele que iria parar o jogo mas ele terminou assim mesmo o primeiro tempo. Ao término do tempo ele pediu ajuda, e caiu! Estava tendo um derrame! Naquela noite ele faleceu. Foi um fato marcante por estar presente e ver a determinação e o amor que ele tinha pelo futebol de mesa.
Em 94 fui jogar novamente com meu River Plate a primeira divisão. Este ano o Jeferson teve coragem para jogar, novamente tive um primeiro turno horrível, ficando quase em último, foi aí que (ainda bem), aconteceu a mudança no meu jogo, troquei todas as minhas fichas por réguas, parecia um milagre!!! Consegui no segundo turno me classificar para as finais e terminei em 3º lugar o Campeonato, atrás do Jeferson o campeão e Daniel em segundo. Subiam dois para a divisão especial, então fiquei na torcida por uma desistência, e foi o que aconteceu (subi no tapetão, rsrsrs).
Ano de 95, minha primeira especial, mudei novamente de time, fui Atlético Mineiro, até a estreia, fiquei muito nervoso, pois jogar com feras como: Marcelo Conceição, Carlos, Bira, Aldyr, Figueira, Said, Pierobom, Osmar, Zilber, Alexandre entre outros. Era um privilégio e fui lá jogar minha bolinha. Tudo para mim era festa, tomava 6 e saía rindo! Mas foi em um jogo contra o Getúlio que vi que devería entrar no “espírito de competição”. Começa o jogo, 1x0 para mim, e Getúlio atacando, afinal quem queria se classificar tinha que ganhar os dois pontos contra mim (na época, era dois pontos por vitória). Sobra uma bola que eu poderia facilmente sair jogando, e o Getúlio disse: -“Deixei cavar, rapaz cava muito!” Me envaideci com aquele comentário e achando que eu era o Guido, fui para a cavada, 2 toques e Getúlio empata!! Aí pensei: o empate com o Getúlio é ótimo!! Bola vai, bola vem e eis que sobra outra bola idêntica, novamente escuto: -“Deixei novamente para o rapaz cavar!!” E eu , no alto da minha sabedoria vou para a cavada, pimba!! Dois toques, 2x1 para o Getúlio!! Fiquei uma semana sem tocar em botões. Fui mal no campeonato, terminando no torneio da morte (os dois últimos eram rebaixados). Ganhei todos os meus jogos e fui campeão, permanecendo na divisão especial.
De 96 a 98 não joguei por motivos particulares. Em 99 retorno, mas aí já com a divisão da turma da academia. Foi neste ano que comecei minha carreira de cartola, fui Departamento Técnico. Nesta época voltei com uma fome de jogo, olha o que fazíamos, eu, Jeferson, Daniel, Geovani (filho do Getúlio), Ederlin entre outros, íamos para a sede da APFM às 22 horas, levávamos lanche e o Giovane levava a esposa e uma TV para ela assistir e ficávamos treinando até a madrugada!
Em 2000, novamente tivemos mudanças e eu a minha principal, adotei o Vasco da Gama.
Em 2001, comigo na cartolagem e outros cartolas conseguimos formar um excelente grupo, vejam só o nível deste campeonato: Aldyr, Carlos, Edson, Jeferson, Victor Panda, Nilson, Joni, Said, Augusto, Marcos Piruka, Bruno, Charles, Getúlio, Ederlin, Valter, Sinval, Schlee, Zé Vitor entre outros. Ano difícil de administrar egos, rsrsrs.
Em 2002, por falta de horários no sábado, joguei a primeira divisão (divisão de acesso) muito forte por sinal, com Augusto, Zé Mello, M. Curi, e Badia, fui campeão!
Em 2003, continuei no grupo intermediário e em 2004 meu primeiro ano entre os 4 e fiquei em 3º.
Em 2005 e 2006 não joguei.
Em 2007 fui 4º colocado.
Em 2008 e em 2009 não joguei.
Em 2010, ano especial para mim. Cinco campeonatos oficiais na APFM, cinco títulos do Vasco, e ainda o 4º lugar no campeonato estadual por equipes e o 4º na taça RS.
Em 2011, assumo um grande compromisso, a presidência da APFM, infelizmente tivemos uma divisão no grupo, mas mantivemos um grupo forte e o principal, um grupo de amigos. 

Campeonatos externos

Em 1999 meu primeiro estadual. Partimos de Pelotas à Porto Alegre, eu, Charles, Marcelo, Marcos e Valter. Na minha mente, só queria passar da primeira fase, consegui, estou entre os 32. Passei novamente de fase, estou entre os 16, pensei: que honra!! Eis o sorteio da chave: Bruno da Academia (3º lugar neste campeonato) Cristian Afumerg (segundo lugar) e Rodrigo da Afumepa. Última rodada da chave, jogam Bruno e Rodrigo, eu e Cristian, todos os jogos da chave tinham sido empate, 15 minutos do segundo tempo sobra um chute para o meu botão número 20 (Gallardo) me concentro, chuto, bola no peito do goleiro e rebote, chute do Cristian, de cavador e lá de trás e ele faz o gol, fui eliminado. Vocês não tem noção da tristeza que fiquei!!
Em 2000, estadual por equipes em Bagé, eu, Marcos, Valter e Augusto. Fomos nos arrastando no campeonato, jogamos 3 vezes contra a Riocell, perdemos as duas primeiras e a mais importante que foi a semi-final ganhamos , final Pelotense, APFM contra COP, e Academia apitando. Perdemos e ficamos com o vice-campeonato. A equipe do COP era muito forte (Nilson, Moraes, Victor Panda e Fernando).
Em 2010, Taça RS, meu grande campeonato. Larguei mal, ao término dos jogos da manhã de sábado, eu estava em penúltimo na minha chave, e ainda restavam 5 jogos à tarde. Juarez (Academia), Kevin (União), Leandrinho (Círculo Militar), Cajú (Franzen) e José (D’lei). No almoço fui alvo de brincadeiras de “meu filho” Alex. Dizia ele: Na APFM, o Edson é um leão, fora é um cordeiro!! E ria muito. Começa os jogos da tarde e o Vascão  vence os 5 e termina em segundo. Vou olhar os classificados e para surpresa minha não encontro o Alex, rsrsrs. O Luis Antônio, meu adversário nas quartas de final. O empate era meu, não lembro de ter tomado uma pressão igual aquela, ainda bem que terminou em 0x0. Aí foi só felicidade, estava entre os 4 melhores da taça. Semifinal contra Michel (Riograndina), o empate era dele. Faço um gol monstro a bater, mas cedi o empate.
Esta é apenas parte da minha trajetória neste esporte maravilhoso e quero agradecer à todos os amigos que fiz nesses anos todos. Abraço!